segunda-feira, 28 de maio de 2012

Pausa para momento mulherzinha!

Hoje que me dei conta que ainda não tinha rolado nenhum momento futilidade nesse blog! Vamos equilibrar e falar um pouco de uma das coisas que mais gosto: cosméticos!

Como ando em um período de contenção de gastos - promessa de ano novo que venho cumprindo a trancos e barrancos! - tenho controlado a mão com esmaltes, batons, blushes e afins... Mas como não sou de ferro, o trato comigo e com o Marido foi assinar uma dessas caixinhas de miniaturas de produtos de beleza. Essa é a invenção do século! A primeira experiência foi ruim com a Glossybox: começou com produtos legais em miniatura, depois começou a repetição de sabonetes, o atraso das caixinhas e, por fim, a substutuição de miniaturas por amostras grátis! Desisti.

Daí ouvi falar superbem da Glambox, com curadoria da princesa Paola da Orleans e Bragança, que trazia marcas top, com miniaturas de verdade e pelo menos um produto em tamanho real. Por R$ 50 ao mês achei um bom negócio e resolvi testar. Que boa escolha! Hoje chegou minha primeira caixinha, com seis produtos, sendo 4 em tamanho real: um esmalte lindo da Revlon, que vi ontem em promoção a R$9,90; um lápis preto com esfumador Duda Molinos (R$28); um demaquilante para os olhos Koloss (R$16,80) - só esses valores já cobrem a assinatura -; e ainda teve um mimo pro Marido: um sabonete de barbear da Granado (R$4,50). Entre as miniaturas, um L'Occitane - que eu am -, gel pra banho com três óleos essenciais (looooosho!) e um tratamento para os cabelos Morocconoil.

Pra mim valeu muito! Muita gente diz que não valeria tanto porque dá pra pegar esses R$ 50 e comprar o produtinho que quiser. Mas a vantagem de experimentar coisas que eu não compraria me atrai, além de "ganhar" surpresas que eu gosto... Ah, gente! Funciona no meu psicológico e eu me sinto muito bem - recomendo! Vou aguardar mais um ou dois meses, e se continuar nesse padrão, vou fazer uma assinatura anual, em vc paga 10 caixinhas e recebe 12 - que beleza, hein? Fora que cada avaliação que vc faz dos produtos no site gera pontos, que vc pode usar para comprar os produtos em tamanho real.

Não tô ganhando nada por isso, mas dá uma olhada lá no site e experimenta, mulherada! É só clicar no link do texto - ai, como eu tô bacana...

PS: Como é o destino... Ontem, quase comprei o esmalte da Revlon em promoção que vi na farmácia do Extra a R$10. E hoje ganho um na caixinha. Que bonito!

terça-feira, 22 de maio de 2012

A crise da cicatriz

Sim. Quando passei pela cirurgia e fui pra casa, o que sobrou foi uma cicatriz - no sentido literal e no figurado. E um está intimamente ligado ao outro. Ontem foi dia da Crise da Cicatriz, a primeira depois de quase 1 ano e meio de cirurgia.

É engraçado porque sempre tive uma relação boa com essa marca. Perdi a conta de quantas pessoas me sugeriram fazer uma tatuagem em cima dela, e eu achei bobagem (continuo achando), porque ela seria como uma ruga, conta a minha história. Nunca escondi a dita-cuja, porque sempre adorei minhas costas e portanto, amante dos decotes que a deixam a mostra. E minha lagartinha nunca foi empecilho para continuar mostrando essa parte do meu corpo.

Mas ontem - na verdade hoje, já era maia-noite - quando fui tomar banho, resolvi olhá-la pelo espelho. É uma ação rotineira para mim, fico olhando pra ver se ela sofreu modificações, se está escurecendo, clareando, enfim... Vi que estava clarinha, o que é bom; mas na mesma hora me deu um nó no peito! Comecei a chorar, e, mais uma vez, o Marido foi quem me ouviu. Fiquei pensando - e falando - o quanto gostava das minhas costas, e que agora aquilo estava ali, e eu não conseguia me reconhecer naquilo. Foram bem uns 10 minutos de choro soluçado mesmo, daqueles com vontade!

Hoje acordei e achei engraçado tudo aquilo, de uma certa maneira. Essa marca sempre foi tratada com carinho, como uma coisa "minha" e de repente não era mais reconhecida. Que mudança é essa? Sei que ainda muitas virão depois que descobri esse câncer e todo o percurso até a cura parcial do momento, mas não sei como vai ser essa montanha russa ao ongo do tempo.

Na verdade, acho que há uma semana fiquei refletindo sobre a cicatriz, por causa do Feijão (pra quem não sabe, é o meu sobrinho Igor). No dia das mães, ele viu a marca e perguntou o que era. Eu lembrei de quando ele foi me visitar no hospital e contei a história, que o médico tinha cortado pra tirar uma "bolinha de doença" que estava "dentro da titia". A pergunta dele: "Mas cortou com faca?". Acho que esse espanto dele ficou guardado ao longo da semana - mesmo eu explicando que não tinha doído, que eles deram um remédio pra eu dormir, bla bla bla. Acho que não doeu na hora, mas tem doído agora, né?

"Mas cortou comm faca?" É, eu também fico perplexa com isso...

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Sim, sou picareta. Um mês e 8 dias sem escrever uma linha. Tsc, tsc